sábado, 10 de janeiro de 2015

Poema - Infante

Infante

Carne crua, invólucro de fezes...
refluxo.
Matéria flagelada
não se mexe...
Morte encefálica.

Carcaça adornada com o brilho metálico das varejeiras!

Carne morta, invólucro de vermes...
fluxo.
Matéria degenerada
não se sente...
Morte molecular.

Ah! Cromática beleza da putrefação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário