Sou órfão,
joguete das circunstâncias
em promiscuidade consensualmente violado.
Sou anômalo,
força fecunda atrofiada em carne
a marca da sífilis em necrose cármica.
Sou ódio criador,
matéria decomposta em ebulição,
rasguei o véu de chumbo que me atava ao mundano.
Sou amargurado e desvairado,
rasguei a seda da moral que me amarrava,
espalhei a SIDA do meu corpo profanado!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
domingo, 11 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
Poema - Infante
Infante
Carne crua, invólucro de fezes...
refluxo.
Matéria flagelada
não se mexe...
Morte encefálica.
Carne crua, invólucro de fezes...
refluxo.
Matéria flagelada
não se mexe...
Morte encefálica.
Carcaça adornada com o brilho metálico das varejeiras!
Carne morta, invólucro de vermes...
fluxo.
Matéria degenerada
não se sente...
Morte molecular.
Ah! Cromática beleza da putrefação!
Carne morta, invólucro de vermes...
fluxo.
Matéria degenerada
não se sente...
Morte molecular.
Ah! Cromática beleza da putrefação!
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"Andava com mania de suicídio e com crises de depressão aguda; não suportava ajuntamentos perto de mim e, acima de tudo, não tolerava e...
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Sou órfão, joguete das circunstâncias em promiscuidade consensualmente violado. Sou anômalo, força fecunda atrofiada em carne a marca d...
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Acordou, a vitalidade escapando, pegou a arma. Rosas vermelhas floresceram nos lençóis encardidos.